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Equipe Chippu




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Lady Bird - A Hora de Voar
Comédia | Drama1h34min • 2017
Estreia: 01/09/2017
Bilheteria: R$ 79.000.000,00
ONDE ASSISTIR:
SINOPSEChristine McPherson está no último ano do colégio e o que mais deseja é ir fazer faculdade longe de Sacramento, Califórnia, ideia rejeitada por sua mãe. Lady Bird, como a garota de forte personalidade exige ser chamada, não se dá por vencida e leva o plano de ir embora adiante mesmo assim. Enquanto a hora não chega, ela se divide entre as obrigações estudantis no colégio católico, o primeiro namoro, típicos rituais de passagem para a vida adulta e inúmeros desentendimentos com a progenitora.
TRAILER
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BRUNO PASSOS

O filme conta a história de Christine, adolescente que mora em Sacramento e que se dá o nome de Lady Bird. Acompanhamos sua conturbada relação com a mãe e seu desejo de cair o fora de sua cidade natal o quanto antes.
O filme é escrito e dirigido pela Greta Gerwig, que entrega aqui um trabalho praticamente autobiográfico. Ela era adolescente na mesma época e na mesma cidade, que é Sacramento. E se não é uma direção que se destaca por originalidade e criatividade, é um roteiro muito competente ao explorar as camadas de suas personagens, é onde realmente transparece o teor semiautobiográfico da obra.
Os diálogos são muito bons, você consegue enxergar pessoais reais dizendo aquelas coisas, você se sente observando aquelas vidas. E eles encaixam muito bem nas diferentes relações que a protagonista tem. A maneira que ela fala com a mãe, com a melhor amiga, com paqueras… suas interações rendem não só uma boa dose de realismo, como ilustram muito bem a jornada de amadurecimento dela.
Aliás, dá para resumir o foco do filme nisso: Amadurecimento da protagonista e a relação que ela tem com a mãe.
E a relação das duas rende os melhores momentos do filme. Elas claramente se amam, mas não tem o menor pudor de dizer o que pensam e/ou sentem uma para a outra, não importa o quanto isso possa doer e parece não haver filtro na escolha de palavras. E isso é parte tão integral da relação das duas que você as vê numa loja olhando roupas, dizendo coisas bastante pesadas uma para a outra, mas na hora que aparece um vestido bonito, as duas naturalmente comentam sobre ele como se elas não estivessem coisas horríveis uma para a outra.
Destaque imenso para as duas atrizes. A Saoirse Ronan facilmente te convence que é uma adolescente. Ela é bastante falha e, obviamente, imatura. E vende isso muito bem. Ela sente vergonha de algumas coisas sobre sua vida, ela quer se encaixar com um grupo X de pessoas, ela culpa tudo o que não gosta na vida dela nas outras coisas, na mãe, na cidade; mesmo sabendo que tem afeto por elas subconscientemente. E a Laurie Metcalf faz uma mãe dura, sem papas na língua; alguém que tem problemas em lidas com os limites de sua paciência, que lida com frustrações e, acima de tudo, tem muito amor pela filha e pela família. São personagens nada simples e que, junto com os ótimos diálogos, entregam personagens muito reais.
Gosto como o filme retrata a adolescência. É tudo muito intenso, todas as decepções parecem o fim do mundo e toda conquista parece a maravilha perfeita. E vai de um para o outro num curto espaço de tempo. Sim, vemos isso muito mais pelo ponto de vista da protagonista e, assim, acompanhamos sua jornada, acompanhamos seu amadurecimento e aprendemos com ela a grande lição que ela só aprende ao final do filme. E como toda grande lição, ela só veio depois de algumas cicatrizes, depois de ter quebrado a cara e ter que rever seus conceitos sobre o mundo e sobre a família.




21 de out, 2020AAMINIE FALCÃO
Verdadeiro e sensível. Aborda vários aspectos da pressa de viver característica da juventude e o peso de tomar suas próprias decisões e lidar com os erros. A abordagem sobre o ponto de vista feminino deixa tudo mais interessante. É a vida sendo retratada de uma forma muito bonita.




24 de jul, 2020ELENCO E EQUIPE
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