Superman faz aparição na CinemaCon e reforça era de esperança na DC nos cinemas
James Gunn e Peter Safran colocaram até um brilho (literalmente) no símbolo do herói para evidenciar a mudança de fase
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Normalmente a CinemaCon é sobre os lançamentos do ano em que acontece, logo, em 2024, é esperado que os estúdios apresentem suas estreias que virão nos próximos meses. A Warner, porém, foi um pouco além. Por alguns bons minutos, o estúdio colocou no palco Peter Safran e James Gunn (esse por vídeo) para falar do DC Studios e o que eles planejam para 2025 com o novo filme do Superman, além de revelar a logo oficial do projeto - veja aqui.
A justificativa para chamar a dupla foi o documentário sobre a história de Christopher Reeve, que chega aos cinemas este ano, mas sob o discurso do lançamento estava a ideia de revitalizar a marca DC com os donos de cinemas, que são a principal audiência da CinemaCon. E faz sentido essa estratégia, pois pensando bem, nem mesmo na era de ouro dos heróis nas bilheterias a DC era uma certeza de sucesso. A não ser por Mulher-Maravilha e Aquaman, os outros heróis da marca sofreram com o público - somente Coringa, que escapou do Snyderverso, conseguiu êxito de forma ampla.
"Não vejo a hora de estar com vocês aí no ano que vem para iniciar o Verão do Superman", disse Gunn, para depois agradecer o apoio dos exibidores com Guardiões da Galáxia Vol. 3 e lembrá-los, mesmo que implicitamente, e que ele entende de bilheteria e super-heróis, já que os três filmes da equipe da Marvel foram bem nas arrecadações. E nesta toada, o diretor foi acompanhado por Safran, responsável pelas novas produções da DC, que subiu ao palco para mostrar o novo símbolo do homem de aço. Inspirado pela estética de O Reino do Amanhã, de Mark Waid, o "S" não vem acompanhado de nada azul, mas resplandece com um brilho enorme no meio do desenho.
Não é por acaso que esta estética mudou. Desde os primeiros anúncios, Gunn e Safran reforçam que o filme não só não falará das origens de Kal-El, como se inspira em quadrinhos que quase nunca estiveram na prateleira de roteiros do Universo DC de Zack Snyder. Superman: Birthright e All-Star Superman, ambos com leituras menos sombrias do herói, já foram elencadas pelo próprio selo como inspiração para o novo longa. "É um filme que mesmo sem magia, vai te fazer acreditar no cinema novamente", disse Safran no palco da CinemaCon, enquanto a clássica trilha de John Williams ecoava pelo auditório.
Além do elenco, há pouquíssimo divulgado sobre a história de Superman, mas com o passar do tempo fica ainda mais evidente a intenção da Warner em ressignificar seus heróis, seja para o público geral, seja para os exibidores. E a presença antecipada do diretor do filme na CinemaCon, ao lado de todos esses detalhes citados, comprovam que o estúdio entendeu que precisa mudar, e deixou nas mãos de alguém que tem a confiança dos cinemas e dos fãs. Resta saber como será o resultado final desta aposta. Julho de 2025, no verão do Superman, descobriremos.