Star Wars: The Bad Batch - Episódio 2 - Crítica do Chippu

Star Wars: The Bad Batch - Episódio 2 - Crítica do Chippu

Série de Dave Filoni continua explorando possibilidades diferentes para os clones

Guilherme Jacobs
7 de maio de 2021 - 3 min leitura
Notícias

Este texto contém spoilers para "Saída às Pressas", o segundo episódio de Star Wars: The Bad Batch


Se a estreia de Star Wars: The Bad Batch já havia deixado claro que uma das grandes missões da nova série animada seria explorar possibilidades diferentes para os clones, em vários sentidos, o segundo episódio, batizado de "Saída às Pressas", deixa isso ainda mais claro. Dave Filoni sempre se interessou em desenvolver mais os soldados que apenas serviam de armas nos filmes das Prequels, e aqui vemos como essas sementes deram fruto.


Muito mais contido do que o primeiro, quando vimos Tarkin, o Imperador, Caleb Dume e mais, este novo capítulo tira o pé do acelerador e deixa as dinâmicas entre os personagens começarem, particularmente entre Hunter, líder dos Mal Feitos, e a jovem clone fêmea Omega (Michelle Ang). A presença da criança parece ser uma das tentativas de Bad Batch de deixar o programa mais acessível e familiar, já que os outros personagens são essencialmente soldados de operações negras acostumados a temas mais violentos e sombrios.


A equipe chega a um planeta no setor J19 que serve como casa para mais dois personagens de Clone Wars que Filoni traz de volta aqui, o casal Cut, um clone que abandonou o exército e Suu, agora com seus filhos. A menina tem até a oportunidade de brincar com pessoas de sua idade enquanto vemos mais do avanço do Império, forçando cidadãos e naves a se registrarem para serem rastreados por toda a galáxia.


Isso também permite que a animação nos dê mais chances de ver o que os clones podem fazem quando não estão lutando. Cut é um fazendeiro, pai de família, marido, terminando o episódio sem sequer segurar uma arma. Um dos principais temas da série até aqui é se os clones tem, ou não, personalidades orgânicas ou se tudo é programado, até mesmo os traços e gostos dos Mal Feitos, que mesmo resistindo à Ordem 66 ainda estão sob o controle de algo. O grupo cria uma preocupação ao saber que o Comandante Rex passou por J19 para descobrir mais sobre o chip na cabeça dos soldados.


Certamente veremos mais dinâmicas distintas dentro dos Mal Feitos agora que está decidido que Omega ficará com eles. Wrecker parece interessado em ser um irmãozão da menina, enquanto Hunter é claramente a figura paterna que treinará e a menina, ao mesmo tempo que ela o ensina a ser uma pessoa. É algo clássico. Vimos isso recentemente em outra obra de Filoni com The Mandalorian, então o interessante será ver como Bad Batch se diferencia.


Talvez isso venha ao descobrir a função de Omega. Apesar de ser uma "Mal Feita," a garota foi criada por uma razão. Os clones da unidade 99 são acidentes felizes, mas ela tem um propósito, como Cut deixa claro. Não vai demorar até descobrirmos o que ele é.

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