Oscar 2021: Quem é Chloé Zhao, a segunda mulher a vencer Melhor Direção
Chloé Zhao é a segunda mulher na história do Oscar a ganhar o prêmio
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Demorou 13 anos para acontecer, mas finalmente a Academia entregou o prêmio de “Melhor Diretor(a)” pela segunda vez para uma diretora mulher, pelo filme Nomadland. Seu nome é Chloé Zhao, e ela vem fazendo história desde o começo da temporada de premiações.
No final de fevereiro, Zhao foi a primeira mulher asiática a ganhar um Globo de Ouro pela direção de um longa, e a segunda mulher a levar o prêmio. A primeira foi Barbra Streisand em 1984, por Yentl.
Nascida em 1982, ela tinha apenas dirigido dois filmes independentes antes Nomadland, estes eram Songs My Brother Taught Me, de 2015, e Domando o Destino, de 2017. Mas só com o longa vencedor do Oscar conseguiu fazer seu nome na indústria cinematográfica.
Songs My Brother Taught Me é um retrato complexo da vida moderna na Reserva Indiana de Pine Ridge, e explora a ligação entre um irmão e sua jovem irmã, que vão para caminhos separados a fim de redescobrir o significado de casa.
Já Domando o Destino relata a vida de um jovem cowboy que após um acidente fatal na cabeça durante um rodeio, passa a procurar uma nova identidade enquanto descobre o significado de ser um homem no coração da América do Norte. O longa está disponível no Telecine.
E Chloé também ficou conhecida nos últimos tempos por ser a diretora de um dos próximos filmes do Universo Cinematográfico Marvel, Os Eternos, que tem seu lançamento para novembro deste ano.
Nomadland gira em torno da história de Fern, uma mulher de 60 anos que, após o colapso econômico de uma cidade na zona rural de Nevada, nos Estados Unidos, entra em sua van e parte para a estrada, vivendo uma vida fora da sociedade convencional como uma nômade moderna. O longa é estrelado por Frances McDormand.
A edição do Oscar de 2021 ficou marcada pela maior representatividade de minorias, porém, a Academia ainda tem muitas melhorias para realizar. Desde 2015, a campanha #OscarSoWhite começou a circular nas redes sociais, com o intuito de indicar e premiar pessoas não brancas. Finalmente, após seis anos, isso está mudando.