Michael Shannon (Entre Facas e Segredos) afirmou que filmes que envolvem grandes produções demoram muito para serem feitos e considera esse processo desestimulante e por isso negou o convite para atuar em um dos filmes previstos para a franquia de Star Wars, em 2016. “Eu não quero ficar preso em uma franquia, porque não considero franquias interessantes e não quero perpetuá-las como modelo em Hollywood. Não quero fazer entretenimento sem sentido. O mundo não precisa de mais entretenimento sem sentido. Já estamos inundados com ele”, disse o ator em entrevista para a revista Empire.

Quando questionado sobre sua participação em Homem de Aço, de Zack Snyder, no papel do General Zod, o ator explicou que aceitou o personagem pois considera o enredo do filme interessante e com propósito. “É basicamente olhar para uma civilização que destruiu o próprio planeta e acha que a solução é sair e destruir outro. Quando você ouve isso hipoteticamente, se destruirmos a Terra, talvez possamos ir a Marte – é a mesma coisa. Eu não olhei o Zod como um vilão. Eu só o vi como um homem, cujo trabalho é proteger o seu povo”, conta Shannon.

Ainda focando no assunto franquias e grandes longas, o ator expressou desconforto em atuar, com o mesmo personagem General Zod, em The Flash. "Eu não vou mentir — não foi muito satisfatório para mim, como ator. Esses filmes multiversos são como alguém brincando com figuras de ação. É como, 'Aqui está essa pessoa. Aqui está essa pessoa. E eles estão lutando!' Não é bem a situação de estudo de caráter aprofundado que eu honestamente senti em Homem de Aço", disse Shannon em entrevista ao Collider.

O filme começou sua corrida na bilheteria com uma péssima largada. The Flash da DC/Warner acumulou apenas US$ 55 milhões nos EUA e US$ 139 milhões no mundo inteiro. O resultado é muito abaixo do esperado pelo estúdio, e fica atrás de filmes de herói nos EUA como Adão Negro (US$ 142 milhões) e Eternos (US$ 162 milhões).

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