Loki: Como o segundo episódio começou a fase do multiverso na Marvel
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Este texto contém spoilers para o segundo episódio de Loki, "A Variante." Para um review SEM spoilers, clique aqui.
Já está claro que o futuro do Universo Cinematográfico da Marvel é, na verdade, um caminho de transformação no Multiverso Cinematográfico da Marvel. Dimensões paralelas, variações nos personagens já conhecidos e novos mundos esperam os vilões e heróis dos Vingadores, Homem-Aranha e mais. "A Variante", segundo episódio de Loki no Disney+, parece ter dado o pontapé inicial nesta nova fase do estúdio.
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Já sabemos que estão vindo aí coisas como What If...?
apresentando realidades alternativas com os personagens, Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa
com o Dr. Octopus e Electro de Alfred Molina e Jamie Foxx, e claro Doutor Estranho no Multiverso da Loucura
, o filme que deve escancarar as portas do nexus de uma vez por todas. Mas qual seria a obra a iniciar esse processo?
Quando veríamos, pela primeira vez, um personagem conhecido interagindo com uma nova versão? Foi exatamente isso que aconteceu quando o Loki de Tom Hiddleston encontrou a variante Lady Loki de Sophia Di Martino. Ainda não sabemos tudo sobre esta nova versão, mas seu plano neste segundo episodio envolve roubar cargas de reset, explosivos temporais que eliminam as variações na Linha do Tempo Sagrada, apagando objetos, pessoas e qualquer outra coisa que tenha alterado os acontecimentos ali.
Armada com os equipamentos, ela abre portais para diversos pontos da história e, como diz um dos analistas da Autoridade de Variância do Tempo (AVT), Lady Loki "bombardeira a Linha do Tempo Sagrada", criando divergências demais para os guardas. O Agente Mobius de Owen Wilson explica para Loki que se essas variações não forem contidas, elas criam eventos nexus e, efetivamente, causam o surgimento de outro universo. Segundo os Guardiões do Tempo, isso trará de volta o multiverso e pode gerar uma guerra entre as infinitas dimensões da existência.
Bom, se acreditarmos na AVT - algo que Loki não parece fazer - então o bombardeio simultâneo em vários pontos da Linha do Tempo Sagrada significa inúmeros nexus e, consequentemente, diversos novos universos. Mas como isso explicaria, por exemplo, a existência do universo de Homem-Aranha de Tobey Maguire, de onde virá o Octopus do próximo filme do herói? Ou o mundo no qual Peggy Carter (Hayley Atwell) toma o soro do super soldado durante a Segunda Guerra Mundial que veremos em What If...?
A explicação é simples, mas requer atenção. Se Lady Loki bombardeou a Linha do Tempo em diversos pontos da história, podemos imaginar uma carga de reset criando um nexus em 1940 para a Peggy da série animada, outra em 2004 para Homem-Aranha 2 e Octupus e quem sabe o que mais. Um explosivo no futuro pode gerar destinos alternativos, um na pré-história pode criar heróis na era da pedra, e assim vai. As possibilidades, como os multiversos, são infinitas.
Certamente veremos mais explicações em Loki, Homem-Aranha, What If...? e ainda mais em Multiverso da Loucura. Mas depois de ver certas indicações do multiverso em WandaVision - há um comercial para o nexus, lembram? - este segundo episódio deve ser lembrado como o momento em que atravessamos a porta do impossível no MCU, novamente.