
Lightyear - Crítica do Chippu
Filme de origem do Buzz Lightyear ecoa primeiro Toy Story em aventura com alguns brilhos, mas pouca intensidade

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Lightyear começa de forma singela. A abertura se dá com um texto, que conta sobre como Andy, o dono de Woody e os demais brinquedos de Toy Story, ganhou em 1995 um boneco do patrulheiro espacial porque gostou de um filme, e que, a seguir, nós assistiremos a este filme. Mas, apesar desse posicionamento no passado do longa derivado, como se fosse o tipo de filme que passaria na televisão nos anos 1980 ou 1990, sua identidade tem tudo a ver com a Pixar de 2022.
A ideia aqui é contar justamente a história do personagem que fez surgir uma febre de bonecos no universo de Toy Story, em uma trama de origem que mostra a ascensão de Buzz Lightyear como um herói destemido e corajoso. E, de fato, isso é o que vemos desde os primeiros minutos do filme, para então encararmos uma profunda transformação.
Lightyear começa quando Buzz e sua comandante, Alisha Hawthorne, pousam em um planeta hostil. Ao tentar escapar, Buzz colide a espaçonave em uma montanha, prendendo a dupla e uma tripulação composta de cientistas e militares no local. Alguns anos se passam e, embora o grupo tenha se assentado no planeta sem muitos problemas, o protagonista permanece obcecado em completar a sua missão e voltar ao espaço, levando todos de volta para casa.
Vamos guardar o que acontece em seguida para não estragar a surpresa, mas Lightyear brilha exatamente nesses primeiros momentos, com os mesmos toques singelos da Pixar de misturar melancolia e felicidade encontrado em longas como Up, por exemplo.
Enquanto tenta cumprir a missão, Buzz vê o mundo ao seu redor mudar e ele próprio precisa encarar essa nova realidade, ecoando o mesmo processo de transformação que o boneco Buzz precisou passar ao se ver na coleção de brinquedos de Andy no primeiro Toy Story.
O maior problema de Lightyear se dá justamente em querer se aprofundar nos dilemas que Buzz passa ao tentar encarar as mudanças do mundo ao seu redor, o que parece esquecido em uma segunda parte na qual, diante de novos personagens, ele precisa encarar um mal repentino na figura de Zurg, seu principal antagonista.
Embora o roteiro seja coeso e competente, previsível em alguns momentos mas bem amarrado de ponta a ponta, as duas partes do longa não parecem conversar muito bem, e o fio condutor - a incapacidade de Buzz de recorrer a outras pessoas pedindo ajuda - é pouco para encaixar essas duas partes.
Mesmo assim, Lightyear é uma aventura divertida e agradável, que tem alguns brilhos, mas pouca intensidade.
3/5
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