Depois do sucesso de Fale Comigo, a A24 já encomendou uma continuação para seu filme de terror. O longa se chamará Talk 2 Me, fazendo uma brincadeira com a sonoridade da preposição em inglês, e terá a direção dos irmãos Danny e Michael Philippou, de acordo com o THR.

Sucesso nos Festivais de Sundance (que o Chippu cobriu), Berlim e SXSW, o filme australiano é distribuído pela Diamond Films no Brasil, e chega aos cinemas nacionais em 17 de agosto. Na bilheteria global, o longa já arrecadou US$ 23 milhões para um orçamento de US$ 4,5 mihões.

Além do anúncio, a sequência já ganhou um teaser. Veja:

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O elenco conta com Sophie Wilde (Vocês Não Me Conhecem), Joe Bird (Primeiro Dia), Alexandra Jensen (Amazing Grace), Otis Dhanji (Aquaman), Miranda Otto (O Senhor dos Anéis), Marcus Johnson (Interceptor), Alexandria Steffensen (Como Agradar Uma Mulher), Zoe Terakes (Nove Desconhecidos) e Chris Alosio (Turbulências de Verão).

Ainda lidando com a morte (e aparente suicídio) de sua mãe, Mia (Sophie Wilde) está mais do que disposta de fazer parte dessa brincadeira perigosa para fazer novos amigos, ficar mais popular e esquecer a tristeza de seu cotidiano. O funcionamento é simples: você segura uma mão de argila, pede para que ela lhe responda e um espírito horrendo se fará visível. Caso tenha coragem, autorize sua entrada e você será possuído. Só não esqueça de pedir para alguém separar suas mãos em menos de 90 segundos, ou seu hóspede pode começar a querer virar um residente permanente.

Depois de participar pela primeira vez, Mia ganha um gosto pela aventura. Estar possessa, ela percebe, oferece uma adrenalina sem igual, e nessa óbvia alusão ao vício, a garota encontra a maneira perfeita de esquecer o luto. Jade (Alexandra Jensen), melhor amiga de Mia, tem ressalvas com a prática, mas seu irmão mais novo Riley (Joe Bird) e namorado Daniel (Otis Dhanji), um ex-paquera de Mia, estão dispostos a se arriscar e, junto com as péssimas influências Hayley (Zoe Terakes) e Joss (Chris Alosio) organizam uma festa para aproveitar a descoberta.

Não chocará ninguém saber que, eventualmente, o grupo passa dos limites e os espíritos deixam de ser objetos lúdicos. Novamente, o roteiro dos Phillippou com Bill Hinzman não foge muito do básico. Da premissa familiar à temática clara, da concepção rasa dos personagens à narrativa de trauma pouco interessante, a dupla opera com ideias conhecidas até demais, mas se destaca pela visceralidade das sequências mais maléficas.

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