
A Casa do Dragão: Destino de Aegon, tirania de Daemon e novo plano de Rhaenyra marcam quinto episódio
Capítulo foi marcado pelas consequências da batalha dos dragões em Pouso das Gralhas e prepara terreno para a segunda metade da temporada

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O texto abaixo contém spoilers do quinto episódio da segunda temporada de A Casa do Dragão
Seria injusto comparar o quinto episódio da segunda temporada de A Casa do Dragão com o anterior. “O Dragão Vermelho e o Dourado” marcou um dos grandes momentos da série até aqui, com o maior embate entre as criaturas desde o começo da história. Então o que deveria vir depois? Mais um grande conflito? Outra grande sequência de guerra?
A série acerta ao pisar um pouco no freio e mostrar as consequências da batalha, seja para Porto Real ou para Pedra do Dragão, sem esquecer que a segunda metade do novo ano já começou e o tabuleiro desse grande xadrez precisa ser reorganizado após as perdas do campo de guerra. Ainda que seja clara a sua importância para o futuro do conflito, o único personagem que parece sobrar é Daemon (Matt Smith) e sua tentativa de reerguer Harrenhal e conquistar um novo exército para o seu lado. A história descolada da trama principal, mesmo que sempre citada por Rhaenyra (Emma D'Arcy) ou seu conselho, ainda precisa deslanchar e o final do episódio pode trazer essa oportunidade.
O sexto episódio gira o tempo todo em torno da temática da rainha que teve o trono usurpado e seu papel como líder e mulher, nesse mundo tomado por lordes e cavaleiros, que se acham os grandes sábios da guerra. Esse tema atinge não só Rhaenyra, mas também Alicent (Olivia Cooke), que, assim como a ex-amiga, se vê como uma voz sozinha e, aparentemente, inaudível aos ouvidos daqueles que formam seu conselho. É um episódio interessante para todo o contexto da série e que termina com um novo grande plano arquitetado por Rhaenyra e o filho Jacaerys (Harry Collet): conseguir novos montadores para os dragões que vivem embaixo de seu castelo.
Aegon ferido e Aemond regente
Seguido por dois momentos que mostram a tristeza pela perda de Rhaenys (Eve Best), uma com Corlys (Steve Toussaint) chorando e outro com Rhaenyra olhando para o céu, vemos o cortejo liderado por Sir. Criston Cole (Fabien Frankel) retornando com o grande troféu da batalha: a cabeça de Meleys. Entretanto, assim como Gwayne (Freddie Fox) fala, a vitória dos verdes parece não ter sido tão gloriosa. O corpo de Aegon os acompanha, escondido da população, que vê a cabeça do dragão como um mau presságio.
Já dentro do castelo, enfim entendemos o que aconteceu com Aegon (Tom Glynn-Carney). O fogo de Vhagar queimou metade do corpo do rei, junto com sua armadura. Os cuidadores tiram aos poucos os pedaços de metal colados na pele do jovem, que está desacordado e sem muitas esperanças de recuperação. Ossos quebrados são colocados no lugar, sangue derrama das feridas e Alicent acompanha os cuidados. Na ponta da cama, Aemond afirma que é preciso resolver quem vai comandar o reino.
A Rainha Viúva se vê sozinha no meio do conselho quando sugere que ela repita sua regência, assim como foi quando Viserys estava doente. Ela é colocada de lado por ser mulher e Porto Real estar vivendo um período de guerra, algo que, na imagem dos homens ali, não seria prudente. Alicent é abandonada por seu fiel conselheiro Larys (Matthew Needham) e pelo amante, Criston Cole. Ambos votam por Aemond (Ewan Mitchell) como regente e ao sentar no trono do rei, ele já demanda que os portões da cidade sejam fechados, para que a população, faminta, não fuja.
Os cidadãos de Porto Real vivem a escassez da guerra e a grande figura central nesse drama é o ferreiro Hugh (Kieran Bew), que tenta escapar com a esposa e a filha doente, mas acaba impedido pelos guardas que seguram o portão.
Rhaenyra, a rainha solitária
Rhaenyra vive o mesmo drama da ex-amiga. Ninguém dá ouvidos para ela no Conselho Pequeno, em Pedra do Dragão. Aqueles que sentam em volta de sua mesa estão mais preocupados em revidar ou conseguir mais homens para o exército. Sir Alfred (Jamie Kenna) chega a dizer que a rainha não tem capacidade de entender a guerra por ser do sexo mais frágil.
Rhaenyra se vê sem sentido no meio daquela briga toda, sem um lugar ou um norte para caminhar na guerra. Ela não pode montar o dragão e partir para a batalha, já que não deve correr riscos, mas ninguém ouve suas ideias. É aí que Mysaria (Sonoya Mizuno) entra em cena com um plano - que ainda não sabemos qual é -, e a ideia de que o povo em Porto Real está passando fome e desesperançoso com os rumos que o reinado de Aegon está tomando. As duas enviam Elinda até Porto Real para cumprir a missão.
Rhaenyra também toma a frente de Sir Albert e o envia para Harrenhal, na intenção que ele consiga falar com Daemon e, enfim, reunir o exército que ele saiu no início da temporada para conseguir. Ainda na intenção de reunir mais forças, a rainha entrega para Baela (Bethany Antonia) uma caixa, para que ela dê ao avô, Corlys.
A jovem e a Serpente Marinha conversam sobre Rhaenys e Corlys duvida das intenções de Rhaenyra. A neta diz que o avô deveria então aceitar a paz de Porto Real, os verdadeiros culpados pela morte da esposa dele. Baela lembra que Rhaenys foi uma princesa Targaryen, aquela que deveria ter sido rainha e que era o desejo dela apoiar Rhaenyra, mesmo que isso lhe custasse a vida. Na caixa está o broche d’A Mão, um convite da rainha para que o grande navegador se junta a ela.
Daemon, o Tirano
O plano de Daemon em juntar os Blackwood e os Bracken não dá certo. A casa de Riverland que se opõe aos pretos diz que prefere ser queimada do que servir Rhaenyra. O marido da rainha arma um plano com Sir Willem Blackwood para que ele force os Bracken a aceitar sua oferta, mesmo que isso seja feito por meios que a coroa não apoie ou não precise ficar sabendo.
Ao longo do episódio, vemos Daemon tendo novas alucinações, dessa vez com sua mãe, com quem ele aparece tendo relações sexuais. Em uma conversa com Alys (Gayle Rankin), o Targaryen diz que os lordes e conselheiros nunca aceitarão o comando de uma mulher e que Rhaenyra deve aceitar ele como o rei, para que ela não perca de vez seu lugar no Trono de Ferro. Alys diz que ouve os gritos desesperados de mulheres e crianças no ar, devido aos ataques dos Blackwood. “Em nome do poder, os fracos e mulheres devem sofrer”, ela diz.
Ao final da história de Daemon no episódio, os Lordes de Riverland chegam até Harrenhal para falar sobre a dominação dos Blackwood sobre os Bracken em Barreira de Pedra. Eles acusam Daemon de tirania e de seus homens terem profanado locais sagrados e terem matado e sequestrado mulheres e crianças. Eles afirmam que não poderiam esperar algo diferente de alguém que mandou decapitar uma criança nos braços da mãe.
Rhaenyra e Jacaerys têm um novo plano
Se sentindo colocado de escanteio, Jacaerys vai até As Gêmeas para negociar o apoio dos Frey. Os representantes da família dizem que se sentem desprotegidos contra Vhagar e os dragões de Porto Real. O filho de Rhaenyra oferece apoio, mas eles dizem que precisam de mais e sugerem que a rainha entregue Harrenhal para eles. Jace diz que para conseguir algo assim, eles terão que se ajoelhar perante Rhaenyra.
Quando Jacarys retorna, a rainha e o filho têm uma longa conversa, onde os dois mostram que se sentem frustrados pela situação deles na guerra e por não poderem fazer mais. O jovem diz para a mãe que eles têm a vantagem de ter mais dois dragões dormindo no subsolo de Pedra do Dragão - Vermithor e Asaprata -, mas Rhaenyra diz que não há quem os monte, já que tudo depende do sangue deles.
Jace relembra que essas são histórias criadas para glorificar a família e que eles deveriam procurar nos herdeiros daqueles que nunca governaram ou casaram com outras casas, a solução para isso. Rhaenyra aceita o plano e diz que eles devem começar a procurar os nomes nos registros.
Vem aí um dos grandes momentos da história de Sangue e Fogo: a semeadura. E se você prestou atenção nos últimos episódios e alguns personagens que apareceram - inclusive no desta semana -, talvez tenha uma noção de quem poderá entrar no plano.
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