Cannes: Era Uma Vez um Gênio - Crítica do Chippu

Cannes: Era Uma Vez um Gênio - Crítica do Chippu

Novo filme de George Miller é lindo, triste e diferente de tudo em sua filmografia

Guilherme Jacobs
21 de maio de 2022 - 8 min leitura
Crítica


Era Uma Vez um Gênio aponta histórias como manifestações, ou revelações, de desejos. Quando contamos uma, quer saibamos ou não, mostramos nosso íntimo, nosso coração, nossa cosmovisão, nossas crenças e filosofia. Nossas ânsias. Elas são nossas maneiras de conhecer pessoas e nos fazer conhecidos. Semelhantemente, um desejo feito para um Djinn revela a história de quem o invocou. O que ele quer? O que o move? Com o que sonha?


É comum, porém, ver ótimas histórias abusar de sua estadia e não saberem exatamente quando terminar. Mas como Era Uma Vez um Gênio nos ensina ao nos levar por uma jornada na qual somos ensinados como alguns desejos são melhores quando não são totalmente realizados, e como histórias de solidão podem ser a chave para, justamente, encontrar companhia. É um drama honesto, sem um pingo de ceticismo. Também é mais um filme reforçando o quão diverso e talentoso seu diretor é - não há outro como este em sua filmografia. O gênio saiu da garrafa.

Nota da Crítica
Guilherme Jacobs

0h 0min
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